Chore, grite, brigue, ria, sorria.

Faz tempo que não posto aqui.

Muitas coisas mudaram: muitos filmes foram vistos, muitas provas foram feitas, muitas pessoas foram vistas, muitos livros foram lidos, muitos papéis foram escritos, muitas músicas foram ouvidas, muitas pessoas foram conhecidas, muitos dias nasceram e morreram…

…e, principalmente, muitas sensações foram sentidas. E como foram! A vida é assim: só há graça viver quando se sente, independente do que se sente. A morte repousa na indiferença, no frio, na apatia, apesar de, inegavelmente, serem a máscara necessária para a defesa humana contra a própria espécie, pois nem sempre as pessoas querem o melhor para nós…e por isso nem sempre podemos transparecer nossas verdadeiras emoções.

Conquanto há essa necessidade, tal necessidade deve ser utilizada somente para emergência. Viver na indiferença, apesar de estarmos protegidos emocionalmente, lá no interior estamos reprimidos e vazios. Tal fato dá margem aos pensamentos pessimistas e a um mal-estar constante.

E cadê as sensações que permitem nos sentir vivos? A dor, a alegria, o amor…

Chore, grite, brigue, ria, sorria. Use a indiferença para refúgio. Não a torne a sua moradia.

———-x———

Agora vamos às novidades:

– Sinto saudade das minhas queridas amigas. (tá, isso não é novidade…)

– Passei no concurso para estagiar no Ministério Público Estadual.

– Não peguei nenhum exame esse ano e nenhuma DP até agora.

– Prestarei mais dois concursos, por enquanto: o de Oficial da Defensoria Pública e o da Polícia Civil.

– Estou/sou muuuuito caseira.

– Tentei mudar minha operadora para “Oi”, mas meu celular só comporta a operadora de origem, apesar do desbloqueio. (insira aqui um monte de críticas sobre a portabilidade que não é realmente efetivada)

Bom, existem mais novidades…mas por enquanto fiquem só com essas ; )

Published in: on novembro 23, 2008 at 4:50 pm  Comments (2)  

O ideal

A idealização em questão sempre foi um sonho, e os sonhos, geralmente, esperamos para serem realizados no futuro. Quanto ao presente, nunca esperamos. A esperança é sempre para o futuro, ainda mais, quando não depende de nós.
Posso considerar-me deveras sortuda, pois há um sonho meu se realizando no presente, e não esperava que fosse ocorrer tão cedo, na verdade, não esperava que fosse ocorrer algum dia…
A idealização em questão foi feita logo na infância…quando há aquela idealização ingênua de nome, características e afins. O príncipe.
Ao longo do tempo, mais precisamente, ao longo dos relacionamentos, nós nos relacionamos com pessoas que cheguem perto do ideal, das características que almejamos em alguém. Nesses relacionamentos, nós realçamos mais as características e colocamos um lembrete em nossas mentes, pois, muitas delas, faltam. Pulando de relacionamento em relacionamento, ficamos frustrados…no momento em que estamos com a pessoa, achamos que nela nada falta. Mas o que não sabemos, é que lá no nosso inconsciente há uma pequena energia cutucando, como quem diz “ei, está faltando algo…” ou “ei, algo está errado…”. Pois bem. O ideal se torna distante. A esperança se dissipa aos poucos…
Eis o momento de solidão, de reflexão. Eis a descoberta de tudo isso. E inesperadamente: eis o sonho de encontro com o presente! Como sei que é o sonho? Ora, essas coisas não se explicam…na verdade, até há a parte que é explicável, provinda das reflexões e de todo o ideal que formei ao longo do tempo. A outra parte é um tanto intrigante: como sei disso em tão pouco tempo? Ah, isso eu não sei explicar…ou simplesmente, não me vem as palavras para a explicação; eu somente sei. Eu sei. É possível um descrédito na minha palavra, mas eu nada posso fazer quanto a isso…simplesmente porque as provas bastam à mim mesma; não pretendo exteriorizá-las. Pode ter certeza que as provas vão além da observação do apreço pelas coisas simples da vida, envolta de uma poética, e, mais ainda, englobada pela razão! O que há de mais paradoxo do que a arte e a razão? O que há mais de encantador do que encontrar tal paradoxo? Raridade.

O sentimento é estável. Posso dar-me por satisfeita somente pela tua existência! Não há o desejo de possuir. Há a preocupação, o carinho, o afeto, a admiração. Além de qualquer concupiscência.
Posso me julgar verdadeiramente feliz.
Zelo e zelarei pela eternidade dos nossos laços.
Obrigada…[…]

Published in: on maio 11, 2008 at 4:44 pm  Comments (4)  

Veni, vidi, vici

“Vim, vi, venci” – proferido por Julius Caeser, será tema de uma tatuagem minha, nas costas. Ainda não me decidi se será a única e se será na parte superior (perto da nuca) ou na parte inferior (cintura). Já decidi a fonte (será aquele tipo de fonte de escrita antiga, sabem?), porém, não decidi quando a farei. Por mim, a faria já. Mas existem certas restrições; tipo o concurso da Magistratura, que creio eu que ainda seja bem tradicional. Dizem que eles não ligam mais, mas, pelo tradicionalismo, ainda tenho minhas dúvidas. Prefiro fazer quando já tiver alcançado essa etapa.

Enfim, quem me conhece sabe que eu não sou fã de piercings e nem de tatuagens. Sou bem tradicional também, deve ser por isso que eu combino com meu curso.

Porém, essa tatuagem, com especificamente, essa frase, tem toda uma ideologia por trás. Não é simplesmente uma frase em latim para “ser estiloso” ou “ficar bonito”. Não. Essa tatuagem representará meu triunfo. Na minha vida, pretendo modificar muitas coisas, resumindamente, ser uma revolucionária. Não vim ao mundo para ser mais uma. Isso significa que eu vim, vi, estou vendo e verei muitas coisas que não concordarei, e com certeza modificarei, e, claro, vencerei. Na minha morte, quer seja ela natural (o que é improvável), quer seja ela por insatisfeitos e incomodados (o que é mais provável), que esteja escrito na minha carne, até que a terra (ou o fogo) dissolva, que eu alcancei meus objetivos. Quero livros ao meu respeito. Quero estar escrita na história da vida das pessoas e do mundo. Quero, simplesmente, fazer o que poucos fazem: a diferença.

Published in: on maio 9, 2008 at 4:58 pm  Comments (1)  

Organizando…

Bom, essa postagem não tem nada de especial. Na verdade, só venho aqui falar um pouco das minhas metas para esse ano, para o futuro e do que já consegui.

Escutando…”The tempest”, de Ludwing Van Beethoven. (na verdade, o nome da música é “Piano Sonata número 17, em D menor, Opus 31, número 2” – mas é conhecida como “the tempest” :D)

Sempre tive uma sensibilidade muito grande para a música erudita. Só de escutar alguma peça eu já imagino os sentimentos, a personalidade do compositor, os pensamentos…Vocês não imaginam a minha vontade de ter vivido no século XVIII/XIX! Eu gostaria tanto de viver pela música, de viver pelos meus ideais, ser filósofa, ser musicista! Em razão das circunstâncias (que eu precisaria de um texto e de muito tempo para explicar), tais desejos ficaram no segundo plano. Eles estão comigo, lá dentro, são e serão meu apoio…sempre, sempre. O romantismo me movimenta, a música erudita me movimenta, a filosofia me movimenta. Ademais, a arte me movimenta…

Deixando isso de lado, vamos falar sobre a realidade. Sobre o presente. Mais ainda: sobre as metas para o presente e para o futuro. Sobre os sonhos que ainda estão em projeto para se tornarem objetivos, citarei-os. Aos poucos modelarei e incluirei algumas…

O que planejei e já fiz (de um passado não tão distante):

– Primeiro de tudo, ganhar o campeonato nacional de Pump It Up foi algo que modificou bastante a minha vida. Me deu base para formar outros objetivos. Até hoje fico boba de lembrar que eu consegui…não creio que meu esforço foi o suficiente. Mas enfim, a sorte é realmente muito boa comigo! Ganhei um bom dinheiro com apenas 2 dias de competição. Ganhei abraços. Ganhei gente torcendo por mim…foi muito gostoso!

– A partir disso, visitei minha querida amiga que eu amo muito, Raquel, lá no Rio de Janeiro. Ela teve que se mudar pra lá. Nos conhecemos quando fazíamos Kung fu, e éramos três: ela, eu e Michelle. Ainda somos três e sempre seremos. São amigas para todo o sempre. Os dias no Rio de Janeiro foram muito bons! Fomos à Copacabana, tomei muito sol…ficamos deitadas numa praia Gay e saímos no meio da própria parada Gay! Vimos “O fabuloso destino de Amélie Polain” juntas…conversamos a madrugada inteira. Coincidiu com o aniversário dela, portanto, ajudei a arrumar as coisas da festa…fiquei na festa, conheci a família dela e o namorado. Andei no metrô de lá, vi a paisagem, andei de ônibus! Parecem coisas muito simples e é o que eu geralmente faço, porém, foi muito divertido. A companhia é tudo.

– A partir do resultado do campeonato também, tirei minha carta de motorista. Meu instrutor não era lá muito simpático e a gente debatia muito sobre política, porém, sem ele, não aprenderia a dirigir. Passei na prova de primeira, fiquei tão contente! Minha mãe foi me asssistir e estava quase tendo um enfarto lá, na hora da baliza. Sinceramente, a pior parte foi o percurso, pois não poderia errar nada lá…eu fiquei com 3 pontos pois esqueci de dar seta na hora de sair da fila de carros, ou seja, logo no começo. Mas foi tudo bem, deu tudo certo. Estou com a carta provisória, mas ano que vem chega a definitiva. 

– Comprei meus óculos! Com o resultado do campeonato também. Isso foi muito importante…elevou bastante minha auto-estima. Me senti mais bonita, não importando a opinião dos outros que “fico melhor sem os óculos”. Eu gosto deles. Eu me sinto bem com eles. Sempre quis aqueles óculos. Enfim, comprei também presentes para meus irmãos (Mp4 pro meu irmão e o laptop da xuxa pra minha irmã) e dei uma parte do dinheiro para a minha mãe. 

– Resolvi tudo sobre relacionamentos amorosos. Agora estou bem comigo mesma e com os outros. Agora, estou livre…

…Em curso:

– Grupo de Estudos. Ano passado, participei de um grupo de estudos de direito internacional…e não me interessei pela matéria. Na verdade, só me interessei pela parte dos crimes de guerra. Em vista disso, esse ano não participei mais desse grupo. Então, entrei em outro: grupo de estudos de direito consrtitucional, cujo presidente é o meu querido amigo Alexandre! Agora freqüento as reuniões e eu e minha amiga Nayara já fizemos uma: sobre filosofia política, mais precisamente, sobre “A República”, de Platão. Nossa próxima reunião é nesse próximo sábado, dia 10. Estamos contentes…estudar em grupo é muito melhor, e ainda mais, o que gostamos.

– Iniciação científica. Fiz uma prova na universidade e entrevista. Passei! Eu e a minha amiga Nayara. Agora nós faremos um projeto de pesquisa na área de Direito Ambiental, já escolhemos professoras orientadoras. Gostei muito da minha, ela é muito renomada e humilde, ao mesmo tempo. Minha pesquisa é sobre o impacto dos emissários submarinos na fauna marinha. Estou fazendo uma parceria com meu colega Marcell, que tratará de outras regiões próximas às minhas. Espero conseguir bolsa!

– Meu trabalho do curso de inglês. Só falta ele para me formar. Mudei inteiro, agora, estou fazendo sobre Ludwing Van Beethoven.

– Hoje vou à OAB daqui de Santos. Me informarei sobre o projeto “OAB vai à escola”, que eu gostaria bastante de participar.

O que quero fazer (para esse ano):

– Não ficar de exame em matéria alguma na faculdade.

– Passar no concurso para estagiar no Ministério Público.

– Ler algum livro não-jurídico nas férias.

– Ir visitar meus amigos em São Paulo.

– Passar mais tempo com meus amigos.

– Conhecer o Richard!

O que eu quero fazer (futuro):

Aqui citarei apenas algumas coisas.

Eu quero: voltar a tocar piano, voltar a pintar quadros, ir em muitos recitais e concertos, ver muitos e muitos filmes, ir a muitos museus, dar viagens à minha família, passar no concurso da Magistratura (medo), escrever pelo ao menos um livro, fazer, de fato, a justiça (apesar de ser bem subjetivo), ter uma filha chamada Agatha, ficar por uma semana em uma casa que seja perto de um lago e que este tenha cisnes (e escutar música erudita junto), conhecer muitos filósofos e muitas pessoas de diferentes culturas e pensamentos, mudar alguma coisa (de fato) no país ou no mundo, escrever poesia (logo, quero ter a inspiração também), conhecer (nem que seja por sonho) algumas pessoas que já faleceram, elaborar teorias que sejam admiradas, não parar de estudar, ou seja, tenho o planejamento de fazer Pós-graduação em Psicologia Forense, mestrado em filosofia, doutorado em Direito Penal, e mais um pós-doutorado e muuuitos cursos de Direito ambiental, criminalística e afins. Hm, esqueci de mencionar meu desejo de estudar arqueologia também, se eu chegar a ser idosa. Assim serei uma idosa bem atarefada!

 

…Ah sim! pra finalizar: saber se Deus existe e poder voltar para informar alguém. Só que esse eu não sei se conseguirei! Assim como Sartre não conseguiu…

: )

Published in: on maio 6, 2008 at 6:05 pm  Comments (1)  

Evolução

Incrível como o exercício da filosofia me ajuda. Agora eu vejo que muitos momentos em que achei que se passaram inúteis, na verdade, estão evoluindo o meu interior…o meu pensamento, as minhas idéias. Hoje foi um dia de mudança, mais que os outros…afinal, cada dia é dia de mudança! e reviravoltas. Sobretudo, evoluções.

Não explanarei aqui sobre o que ocorreu. Mas, para mim…é uma grande evolução eu chegar nas seguintes conclusões:

É possível admirar outras pessoas mais do que aquela que eu mais admirei, quando acreditava que era o limite. Descobri que o limite não existe…

É possível resolver e finalizar todo o passado para estar apta a se envolver com alguém. Sempre me disseram isso, mas eu custava a acreditar…talvez pela a intensidade do que foi vivenciado. Porém, agora eu sei que não importa o quão intenso foi,  nós sempre achamos que aquela intensidade é o limite. E a regra é válida. O limite realmente não existe.

É possível contradizer todos os objetivos e sonhos que foram traçados e sonhados. Simplesmente porque a nossa crítica faz com que, cada vez que abrimos os olhos, vemos algo diferente a cada dia. E também, claro…o limite de sonhos e objetivos também não existe.

É possível superar e modificar o amor. Descobri que o amor não é um só e não é sentido somente por uma pessoa. Hoje, sei identificar completamente cada…e por esse motivo, estou, e digo mais, sou bem resolvida quanto a tudo que se diz respeito em relacionamentos.

É possível o equilíbrio entre razão e emoção. Assim, é possível a temperança. Agir somente pela razão pode tornar uma pessoa fria. Agir somente pela emoção pode tornar uma pessoa amarga, demasiada angustiada. É possível o equilíbrio de ambos e a relação é proporcional. A emoção deve andar de mãos dadas com a razão. Contraditório? Pode ser. Mas a magnificência está nessa contradição. A virtude está nessa contradição. E não há limite para a virtude.

É possível sileciar-se consigo mesmo e evoluir. Substituição de pessoa e de “função” não é o caminho para se chegar nessas conclusões, mas são instrumentos, afinal, acredito que seja erro, e como todo erro, vem o aprendizado. Descobri que não há o limite para a solidão. Mais que isso: não há o limite para se sentir só, não há o limite para estar só, não há o limite para o vazio. E, foi a partir disso que descobri: não há limite para a evolução.

Published in: on maio 3, 2008 at 6:47 am  Deixe um comentário  

Raridade

Hoje é um dia com raios solares bem brandos, temperatura em torno de 25 ºC, ou seja, nem quente, nem frio. No céu há muitas nuvens e a brisa está bem agradável. Hoje é um típico dia que me traz paz de espírito, não importando o que ocorra. Apenas sentir todo esse conjunto de maravilhas naturais já faz valer a minha existência e minha estabilidade por hoje.

É sob essas condições que aqui estou escrevendo. (acrescentando que comecei a escutar Liebestraum – Franz Liszt)

Agradeço aos comentários de todos e, especialmente, da minha grande amiga Ananda na primeira postagem desse blog…e devo à ela o título desta.

Na postagem anterior, citei que me sensibilizo demais ainda com histórias de amor…de demonstrações de afeto e afins. Ou seja, ainda tenho meu lado sensível, e não obstante, anseio em vivenciá-lo novamente. Mas será que esses sentimentos verdadeiros, legítimos, reais, são raridade? E que talvez seja esse o motivo do nosso choro e sensibilidade…

Será que é porquê é extremamente raro? (segundo o comentário da minha cara amiga…)

É de certo que com aquilo que monotamente estamos acostumamos a ver, sentir, lidar, não nos é raro, e portanto, não há motivo para a sensibilidade e, com razão, é natural que nos acostumemos.  Mas não basta muito esforço para perceber que o monótono pode virar raridade…

Tratarei de apenas um ponto, pois há muitos…tratarei do sentimento.

Como o monótono, o habitual, vira raridade? Pela percepção de que aquilo vivido foi a construção de algo que é raro. E como sabemos que é raro? Ora…não são todos que aderem ao longo caminho da construção do sentimento! Demora…valorização, demonstração e admiração no ponto em questão não são coisas que se conseguem de um dia para o outro.

Ao longo desse caminho não nos damos conta de que o que está sendo construído é raro. Quando chegamos ao fim do caminho (que é quando tudo ou boa parte já está construído…)  parece que só olhamos para trás quando a pessoa pelo qual construímos o sentimento não está mais presente, por algum motivo. Esse é o grande equívoco da maioria dos seres humanos, pois gera arrependimento…e como eu estava falando outro dia mesmo para um amigo, o arrependimento traz a infelicidade.

Não é preciso um acontecimento fatal para valorizarmos e enxergarmos o que já existe. Portanto…reconheça o que já existe! O que enxergarás é o raro, pois o sentimento existe. Ele não se tornará raro com a subtração do elemento principal (que é o indivíduo, no caso)…pois ele perdura. Não é preciso que tenhamos essa visão de raridade. Não é preciso a dor para o reconhecimento.

Por que choramos então?

Talvez porque não estamos reconhecendo e valorizando o que estamos sentindo.

Ou porque agimos com empatia.

Raro pode ser também enxergar o sentimento, que é raro. Mas essa raridade do “enxergar” pode ser modificada…e não só pode como deve.

Reconheçam e dêem valor a todo e qualquer tipo de sentimento que vocês sintam. E o mais importante…por mais que muitas vezes seja difícil: demonstrem.

Post striptum (direcionado individualmente para todos os amigos):

Obrigada pela raridade que é a tua amizade.

Amo você.

Published in: on abril 24, 2008 at 2:17 pm  Deixe um comentário  

O começo

Estou começando meu blog hoje, saudações para mim!

*clap clap clap*

Ok ok, muito obrigada.

Quanto à minha apresentação…bem…bem…não a farei, pois vocês perceberão como sou e conseguirão descrever só de ler tudo o que eu escrevo. Logo, ela é inútil…

Sobre o endereço do blog, digo que é por causa da obra “tocata e fuga em D menor”, do compositor do período barroco Johann Sebastian Bach, que eu gosto bastante. Essa obra é em órgão, um instrumento que eu gosto bastante também. Conheço essa música desde pequena…e sempre me identifiquei com ela. Deu para perceber que gosto de música clássica, né? : ) Também, desde a infância…quando eu ganhei minha primeira caixinha de música, que tocava Für Elise, do Beethoven. Havia um palhacinho que girava a cabecinha lentamente e tocava a tal música também. Os desenhos animados, como “Tom e Jerry”, sempre havia a figura de um piano, com o Tom tocando algo…ou a própria música de fundo do desenho. Os desenhos da Disney, sempre havia também. O desenho do rei elefante, que não lembro o nome…foi lá que eu ouvi a Tocata e Fuga, pois o capítulo era sobre “O fantasma da Ópera”. Mais tarde, vi o filme “Entrevista com o vampiro” (lá pelos 9 anos de idade) e me apaixonei. Até hoje, é meu filme favorito…

Hoje, eu sei que o que o Tom tocava ao piano, no desenho, era obra de um compositor chamado Franz Liszt. Nos desenhos da Disney, o compositor que reina é Tchaikovsky. A música tocada por Lestat em “Entrevista com o vampiro”, é uma Sonata do compositor Haydn…

Enfim, nós moldamos nossos gostos desde pequenos, né?…

…Hm

Hoje comentarei sobre algo que já havia escrito em um fotolog meu…que eu usava como blog…

É sobre resgatar uma idéia em prol da sensação de estar viva novamente.

Quando eu era pequena e não tinha nada pra fazer, eu pintava. Ou desenhava, escrevia…ou lia. Aliás! Adorava ler poesias e histórias de amor.
Acho que é por isso que sou tão “contos de fada”. Ainda tenho esse lado menina, esse lado idealizador, esse lado sonhador. Ainda. Me levaram lágrimas, me levaram sonhos, me levaram desejos…

Mas eu sei que tenho esse lado ainda. Como sei disso? Fácil…Me sensibilizo demais com histórias felizes de amor incondicional, aquele imutável…que a gente vê nos filmes. E mais que isso. Anseio por viver algo assim…de novo.

A partir disso, creio que ainda há como eu construir novos sonhos, novos desejos…Devo arriscar?

Hm…parece óbvia a resposta…mas entendendo tudo o que eu passei, não se torna tão óbvia…

Published in: on abril 22, 2008 at 8:36 pm  Comments (5)